Meu motivo de ser feliz hoje!

SCRAPBOOK
Maio 06.2017

 

Foto: Arquivo Style Guide

Sabe aquela história que fecha-se uma porta e Deus abre uma janela? É isso aí! A vida vai te mostrando que caminho seguir. A intuição te guia (se você conseguir perceber os sinais da vida!) e a maturidade ajuda muito!

Todo dia um aprendizado! As coisas vão se ajustado. A decepção te afasta de quem de verdade não era pra estar do lado. Do seu lado só quem não compete com você, quem de verdade te valoriza pelo o que você é, e te quer ver crescer porque te ama. E você vai descobrir que são poucos. Poucos e bons! Viva a verdade de sentimentos!

E viva os recomeços e as voltas que a vida dá! O mundo gira minha gente, então cuidado com o que fala e principalmente com suas atitudes! O que te define são suas ações! Viver em paz consigo mesmo é felicidade. Eu celebro mais um dia na minha vida todos os dias! Quanto mais agradeço mais coisas boas acontecem.

Ninguém tira o meu direito de ser quem eu sou plenamente. Viva ser original e cheia de defeitos, porque tudo que é muito perfeito é muito chato. Eu aprendo todo dia com meus erros e tento ser um ser humano melhor, uma mãe melhor, uma amiga melhor (mesmo pra quem não merece). As contas das suas ações serão acertadas entre você e Deus e isso deve bastar! Viva por você e não pelo próximo.

A vida é curta demais pra viver se explicando. Eu me responsabilizo apenas pelos meus atos e não sou responsável pelos os dos outros. E mais importante não julgo a vida alheia ( cada um sabe a dor e a alegria de ser quem é ). Basta pra mim levar dessa vida a vida que levo!

E um último viva a vida e aos recomeços que ela proporciona!

Esse é o meu motivo de ser feliz hoje! ?✨

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Sobre relacionamentos modernos…

SCRAPBOOK
Março 20.2017

 

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Tá tudo muito confuso ou sou eu que estou achando isso?! Na minha época funcionava assim: o cara pedia a gente em namoro, rolava o primeiro beijo e começava-se o relacionamento (monogâmico, só pra constar!).

Casei, separei e de repente olha eu de novo solteira. E me deparei com uma geração muito, mas muito diferente da minha.

Tô tendo que lidar com uma geração de inamoráveis e desapegados. Opa, as relações agora são abertas. Oi?! Como é isso?! Você tem aquele “ficante fixo” (que você fica mais vezes que os outros), mas está livre pra ficar com quem quiser.

Vamos combinar que isso funciona super bem para os homens, mas essa modernidade limita-se aos homens! Esse estilo de relação quando é conduzida por uma mulher, leva outro nome. Precisa dizer?! Acho que não. – Modernidade limitada para a ala feminina.

Uma coisa não mudou do meu tempo: o machismo! Sim bebês! O homem pode ter milhões de relações abertas, manter paqueras na geladeira que está tudo certo! É aceitável pela sociedade. Mas quando se trata das mulheres, Jesus! Cadê os diretos iguais?!

Vejam bem, não que eu ache legal esse tipo de relação, pelo contrário, sou a favor da relação monogâmica. Fui criada assim e prefiro que meus relacionamentos sejam assim. Mas já fui adolescente e quis curtir. Eu tive meu período free spirit na adolescência. Não queria me apegar a ninguém, porque queria mesmo era viajar e explorar o mundo! Mas eu dava a real aos caras e desestimulava qualquer possibilidade de relacionamento. Melhor falar a verdade do que enrolar os pobres coitados. Mas acreditem eles não estavam muito preparados para tanta sinceridade e ficavam meio perdidos.

Poxa, parece mesmo que as pessoas gostam de iludir e ser iludidas. Isso sempre fez parte do jogo e continua sendo parte do jogo moderno. Mas posso falar, não gosto de jogos! E acho que seria muito legal se as pessoas fossem mais sinceras!

As vezes eu acho que o jogo é uma forma de se auto-proteger. Parece que tá todo mundo morrendo de medo de se apaixonar. Que medo é esse minha gente?!

É eu sei que doí ser machucado, ah e como sei! Mas cara, estar apaixonado e ser correspondido deveria superar o nosso medo de sofrer porque é uma das melhores sensações da vida!

O problema meus amores é que as possibilidades hoje em dia são tantas que as pessoas se vêem perdidas na multidão. Não sabem se levam a sério aquele namoro ou continuam na farra com os amigos.

Eu acho que isso é aceitável durante um período de sua vida, mas você vai ficando velho e as possibilidades vão diminuindo. Tem gente que acha que não e está preparado para viver na esbórnia a vida toda. O que mais vejo hoje em dia é #ForeverAlone. Será mesmo que você quer ficar sozinho pra sempre?!

O que minha experiência me mostra… A farra um dia acaba, a velhice um dia chega. E chega para todos! E você precisa saber o que de fato busca! Vejo minhas amigas programando seus relacionamentos como programam suas vidas profissionais no evernote.

Mulher gosta de criar expectativas, adora sonhar – eu sou uma exceção! Acho que sofri influência dos meus amigos homens nesse aspecto, porque sempre andei rodeada deles a minha vida toda. Resumindo sou prática! Não vivo de ilusões, não gosto de embromation e sou bem direta com quem me relaciono. Acho que tenho o melhor dos dois sexos! A praticidade dos homens e a verdade das mulheres!

Se bem que as mulheres de hoje estão danadas. Fico de cara com a atitude de algumas! Quer saber?! Tava na hora das mulheres fazerem o que tem vontade de fazer. Direitos iguais não é isso?! Parem de julgar as mulheres livres e espontâneas, homens!

Só vamos combinar que não podemos confundir liberdade com libertinagem e isso vale para os dois sexos!

Sinceridade e amor não saem de moda. Cafona é brincar com o sentimento alheio! #ficaadica

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O mundo é dos espertos! Será?!

SCRAPBOOK
Março 20.2017

 

Foto: reprodução/ divulgação: instagram

 

Ei você, que se sente o fodão por tirar vantagem de tudo. Se sente melhor que todo mundo ao seu redor! Tá na hora de descer do pedestal porque você não é essas coca-colas toda não!

Pra começo de conversa, quem tira vantagem de tudo, mente muito. E mentira tem perna curta, vamos combinar! Não adianta você viver inventando mentirinhas porque a vida vai derrubar suas mentiras e as pessoas pouco a pouco vão te desmascarar.

Fico chocada com gente dissimulada. Essas aí são difíceis de serem desmascaradas porque fingem gostar de você, de se importar com você, mas no fundo no fundo elas querem ver você no fundo do poço. Mas antes disso acontecer, vão tirar máximo possível de vantagens, de tudo o que você tem a oferecer. Sabe o que é mais chocante nisso, é que essas pessoas acham que só de demonstrar que se importam, mas sem se importar de verdade, já tão pagando suas dívidas com Deus e podem ser consideradas do “círculo do bem”. Oi?! Juro que na cabeça dessa gente funciona assim mesmo.

Esse tipo de gente é invejoso crônico, tem raiva de todo mundo que conquistou mais que ele e não consegue entender o porquê que não consegue alcançar tudo o que queria. Por que será né gente?!

Sabe aquele ditado: “quem mente rouba”?! Já ouviu dizer?! Minha avó costumava dizer isso. O que ela queria dizer é que quem vive de mentiras é capaz de qualquer coisa e roubar é uma delas. E posso dizer, roubam sem culpa nenhuma e acusam os outros sem pesar! E sabe o que é pior, ele vai ter raiva de quando você desmascarar qualquer mentirinha dele. Pode apostar! Claro né, gente dissimulada não tem rancor ou remorso. Age como se fosse o agente da verdade! O dono do mundo! Estão sempre certos, é sempre o melhor e foda-se o resto.

Na verdade essas pessoas sem qualquer caráter são extremamente inseguros. Precisam de gente badulando o tempo todo e pra isso acontecer eles criam imagem e vida fictícia em torno de si próprio pra chamar atenção. Eles são carentes de atenção e cuidado e adoram dar uma de pobre coitado. São sempre as pobres vítimas! Mas só não conseguem enxergar que essa atitude vai acabar afastando quem foi conquistado. Aquela história de energia que atrai afasta, sabe o que quero dizer?!

Repara esse tipo de gente fazendo trabalho em equipe. Oi! equipe pra que mesmo?! Eu fiz isso, eu consegui aquilo, eu sou o fodão!… Óbvio que nada do que as pessoas fazem ou fizerem por ele supera o que ele faz. E as vezes faz tão pouco, mas ele sempre será o agente realizador. Humildade não existe nessas pessoas, as vezes ou quase todo tempo fingem ter, pra dar uma de bonzinho. Aliás são especialistas em fingimento!

Mas meu amor a máscara um dia cai! Ah e como cai! Você pode estar no topo agora, mas eu garanto que você não vai conseguir se manter aí muito tempo!

Ninguém consegue passar a vida toda enganando todo mundo. Uma hora você vai se embolar nas próprias mentiras e se dar uma rasteira! Porque Deus é justo! A casa um dia cai!

E você senhor fodão, até onde achava que ia com essas maldades disfarçadas?! Essa soberba exagerada? Essa raiva do mundo e de todo mundo encubada?!

Todo mundo pode escolher ser do bem ou do mal. Se questionado todo mundo vai dizer que é do bem. Mas o que define o homem de ser do bem ou do mal são as suas ações. E eu não posso fazer nada pelas suas escolhas e não respondo pelas suas ações. No fundo do fundo tenho pena de você. E só me resta ser expectador e ver a atuação das leis do Universo:, aqui se faz, aqui se paga!

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Dinheiro, sucesso, fama e glamour…

SCRAPBOOK
Outubro 02.2016
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Foto: Reprodução/ Divulgação

 

 

 

Dia desses passei em um evento local, encontrei com algumas amigas, fomos tomar um café e bater um papo. Iniciamos uma discussão sobre como as pessoas reagem e se transformam com o sucesso. Nosso papo terminou virando o texto abaixo.

O sucesso causa uma transformação interessante nas pessoas. Cada indivíduo reage ao sucesso de forma diferente.

Comentei com elas sobre um amigo que conheci há muitos anos, quando ainda éramos estudantes, ele vivia com dificuldades financeiras, e hoje criou um império. O mais interessante disso é que quanto mais poderoso ele fica mais humilde ele é.

Talvez porque quando o sucesso é resultado de um trabalho construído com amor e dedicação seu efeito é de dever cumprido. Quando o sucesso e a fama são os objetivos finais, o efeito se torna contrário, isto é, é usado como troféu de superioridade.

Mas antes do sucesso vem o trabalho, muito trabalho na maioria dos casos. As vezes as pessoas esquecem disso, acham que o sucesso cai do céu. Uma visão novelística de ver a vida.

Nada cai do céu, na vida temos mais sofrimento que felicidade, vale lembrar! E a conquista do sucesso deveria ser uma celebração de superação e não uma comemoração a sua superioridade.

Mas enfim estamos na era da fama e glamour! Vivemos em tempos de super valorizar indivíduos que não tem nada, absolutamente nada a acrescentar ao mundo além de sua própria imagem.

Recentemente li a repercussão sobre uma crítica da Vogue as blogueiras durante a semana de moda em Paris. Já tinha ouvido os mesmos comentários por pessoas da alta moda e estava esperando essas críticas ultrapassarem as rodas sociais.

Como Consuelo Blocker falou, essas meninas são privilegiadas por estarem onde estão e tem a obrigação de passar informação e não apenas uma imagem vazia.

Estamos em tempos de desvanecer gente estúpida, estava na hora de alguém dizer algo sobre isso.

O sucesso de gente que ficou famosa apenas por uma imagem vaga ou por atitudes idiotas mostra que a massa aprova isso ou não tem discernimento para escolher seus ídolos. Mas esse tipo de sucesso não dura muito tempo. Sucesso relâmpago de gente que nada tem a acrescentar ao mundo não dura muito, é passageiro. Ainda bem!

Não somos seres duráveis, a única certeza da vida é que um dia vamos partir e passamos boa parte da vida lutando para conquistar algo, provar para nós mesmos e para o mundo o que somos e do que somos capazes e esquecemos de viver a vida, valorizar nosso tempo na terra.

No café as meninas me perguntaram como me senti ao fechar uma de minhas confecções de roupas e ainda como me senti ao expor isso. A minha resposta foi bem simples: Eu não vivo a minha vida pensando no que as pessoas vão pensar ou achar. Ninguém paga as minhas contas. Eu vivo minha vida de acordo com os meus princípios e minhas condições. Se não estou feliz com algo, tento mudar. Se algo não está dando certo, procuro uma alternativa. Não sinto que preciso explicar quem eu sou, simplesmente porque eu sou quem eu sou, com quem for! Não finjo ser outra pessoa, não uso máscaras. Os amigos que conquistei foi por ser espontânea e verdadeira.

Enfim, somos todos seres humanos, suscetíveis a erros, tentando aprender com a vida, lutando a cada dia para conseguir sobreviver nesse mundo capitalista. Mas infelizmente o ser humano adora julgar o próximo e muitos tem mais interesse na vida alheia que na sua própria.

Sim eu quero vencer, quero ser bem sucedida nas minhas escolhas. Tenho orgulho de ter vencido tantas árduas batalhas da vida e continuar de pé com um sorriso no rosto e ideias no bolso. Mas o sucesso não é o meu objetivo final. O sucesso quando vier, será resultado de meu trabalho. E conseguir me superar e vencer todas as batalhas com dignidade e honestidade é o meu maior objetivo. Não quero ser melhor ou superior a ninguém. Quero apenas ser a melhor versão de mim mesma!

A gente leva da vida a vida que leva. Me sentir superior por ter mais grana ou ser mais inteligente não me faz melhor que ninguém. Será que as pessoas não conseguem entender isso?!

Tudo na vida é temporário. Um dia a gente tem grana, no outro não tem. A beleza acaba e o sucesso é passageiro. Tudo bem, vamos levando. Tudo passa, Graças a Deus!

Na mesa de refeições da casa de meu avó materno, sentava do seu vaqueiro ao desembargador. Humildade sempre fez parte da minha formação e se tornou parte de quem eu sou. Não entendo e nunca vou conseguir entender pessoas que se sentem proeminente a outras, quizás por sua posição social, ou pela última bolsa Chanel que carrega no ombro, ou por sua conta bancária ou por ter um negócio de sucesso.

Não deveria ser assim! Ninguém deveria se sentir superno a ninguém. Quando morremos vamos todos para o mesmo lugar.

Entretanto as pessoas de mais posse ou de mais poder se sentem infimamente transcendente as outras. É como eu disse as meninas: é uma febre de superioridade! Basta fazer um pouco de sucesso e podemos observar pessoas se sentindo a última Coca-Cola!

E a sociedade e a mídia ajudam muito nesse processo de superioridade. Colocam no pedestal pessoas com sucesso, as tornam famosas, ícones de supremacia. Então somos acostumados a nos sentir inferiores a essas pessoas.

Mas pessoas são só pessoas, famosas ou não, são cheias de sentimentos, passam por sofrimentos, perdas, alegria. Ninguém deve se sentir superior a ninguém!

A vida é feita de ciclos. Um dia estamos no topo, outro dia podemos estar no chão. E aquelas pessoas que destratamos ou mal falamos, por nos sentirmos melhores, podem ser aquelas que um dia precisaremos. A vida nos prega esse tipo de peça.

Sabe aquele ditado: “ O melhor indicador do caráter de uma pessoa é como ele trata pessoas que não podem lhe trazer benefício algum.” Acho que é bem por ai. Não adianta fazer caridade e não cumprimentar o porteiro.

Não sei porque, mas a hipocrisia e falta de humildade das pessoas ainda me choca. Talvez porque essa não seja a minha realidade.

O fato é que talvez esteja na hora de revermos os nossos conceitos e valorizar em primeiro lugar o caráter das pessoas e não sua conta bancária. Talvez esteja na hora de exaltar trabalhadores que conquistaram seu sucesso a base de muito trabalho e sacrifício. Talvez esteja na hora de parar de enaltecer gente estúpida. Talvez esteja na hora de pararmos de julgar tanto a vida alheia e nos preocupar mais com a nossa própria vida.

Pense sobre isso! O mundo precisa de uma mudança de atitude das pessoas. Comece fazendo a sua parte!

E que venha uma nova era de pessoas que vão além de um rosto bonito e tenham algo com propriedade para dividir com o mundo! E ainda que essas pessoas tornem-se nossos próximos ícones!

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Você acredita em sinais?!

SCRAPBOOK
AGOSTO 27.2016

imgSinais

Você acredita em sinais?!

Me pego pensando na minha trajetória e chego a conclusão que muitas vezes segui determinado caminho seguindo a minha intuição ou o que chamo de sinais do Universo. Eu chamo de sinal do Universo aquele acontecimento que nos guia em determinado momento ou ainda que de alguma forma indica o caminho a seguir.

Quem nunca em um momento de oração ou de reflexão pede uma resposta ao seu questionamento e espera um retorno?! E ele vem talvez através de algum acontecimento estranho ou algo que escutamos que só tem sentindo para nós e naquele momento.

Muitas pessoas ignoram esses sinais e eu por experiência própria aprendi a escutá-los cada vez mais. E porque faço isso?! Porque todas as vezes que ignorei minha intuição e não dei bola aos sinais, o resultado não foi positivo.

Eu acredito em destino, mas acredito também no livre árbitro de termos a chance de mudar o nosso destino e se não estivermos aberto aos sinais que o Universo nos dá ou não escutamos a nossa intuição o desvio do nosso destino pode ser definitivo e com um final triste.

Mas como saber se nossa intuição está certa?

Se estivermos confusos, angustiados e com raiva não vamos discernir o certo e o errado. Precisamos estar com os corações calmos para conseguir ouvir a nossa intuição.

Eu tenho a teoria que estamos todos interligados energeticamente nesse Universo. A nossa energia atrai pessoas com a mesma energia que a nossa. A nossa energia atrai também os acontecimentos da nossa vida. Já percebeu que quando não estamos bem, nada dá certo?!

Isso não nos exclui as adversidades da vida. A dor, o sofrimento e experiências negativas fazem parte da vida, servem para nos fazer crescer como seres humanos e amadurecer como pessoas.

Contudo manter uma postura positiva em relação a vida e principalmente pensamentos positivos limpa a nossa mente e nos sensibiliza para receber as mensagens do Universo e fazer as melhores escolhas para nossa vida. Alimentar a raiva ou ódio, nos cega. E ainda influencia o nosso pensamento e guia a nossa vida pelo caminho que talvez não seja aquele predestinado a nós.

Ter fé é um grande alicerce na nossa jornada. Fé em Deus(seja qual for o seu Deus e sua religião), fé na vida e fé em você mesmo! A fé nos move, nos conforta e nos da força para vencer as batalhas diárias da vida. Ter fé é ter esperança que dias melhores virão e que algo maior que nós está no controle de nossas vidas.

Eu tenho um mantra diário que certa vez escutei uma personalidade repetindo e adotei para minha vida. Ele diz o seguinte:

Confio ( Em Deus e na vida)

Entrego (A Deus a minha vida)

Aceito ( As adversidades da Vida)

Agradeço (A Deus a dádiva da vida)

Todos nos precisamos manter nossa fé e força, eu recorro a minha fé, esperança e a minha família para continuar de pé lutando. Você não precisa necessariamente seguir o mesmo caminho, contanto que o caminho que você escolha lhe dê paz e discernimento para escutar os sinais do Universo para encontrar o seu próprio Destino!

Termino esse texto com uma citação de Paulo Coelho:

“O guerreiro da luz conhece a importância de sua intuição.

No meio da batalha, ele não tem tempo para pensar nos golpes do inimigo – então usa seu instinto, e obedece ao seu anjo.

Nos tempos de paz, ele decifra os sinais que Deus lhe envia.

As pessoas dizem: “está louco”.

Ou então: “vive num mundo de fantasia”.

Ou ainda: “como pode confiar em coisas sem lógica?”

Mas o guerreiro sabe que a intuição é o alfabeto de Deus, e continua escutando o vento e falando com as estrelas.”

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Inutilidade útil

SCRAPBOOK
JULHO 08.2016

inutilidade

Um tempo atrás, um amigo querido me enviou um vídeo no exato momento em que tinha acabado de descobrir que havia sido “usada” por uma “amiga”. Nada na vida é por acaso, ele não sabia de nada, mas de alguma forma estávamos conectados energeticamente e recebi esse vídeo.

O vídeo, feito pelo Padre Fábio de Melo, mostra que ter utilidade para alguém é um território perigoso, porque naturalmente achamos que o outro gosta de nós, só que, na verdade, está interessado no que fazemos por ele.

Refleti muito sobre esse vídeo. Ter utilidade é bom, todos temos que ter uma utilidade na vida. Mas vivemos numa era de troca de interesses, então como discernir uma relação que existe pela nossa utilidade de uma relação que de fato envolve sentimentos verdadeiros de amizade, amor, irmandade ou o que seja?!

Mas como não se envolver com pessoas que “se aproveitem” de nós? Como evitar que essa decepção ocorra?

A resposta é simples: não podemos prever o caráter das pessoas. E, sim, seremos usados em algum momento das nossas vidas. Entretanto, podemos nos prevenir de nos ferir, não nos abrindo demais ou nos entregando às pessoas que mal conhecemos. Preservar-nos é necessário.

Sejamos zeladores dos nossos próprios corações e de nossas vidas, pois as pessoas tendem a nos surpreender, de forma positiva ou negativa. Se, às vezes, pessoas tão próximas que já conhecemos há tempos podem nos ferir, imaginem aquelas que mal conhecemos.

Esse mesmo amigo que me enviou o vídeo também tinha sofrido uma decepção com um amigo e estava triste. Ele me deu um conselho que sempre carrego comigo: apesar da decepção, nunca podemos deixar de sermos nós mesmos.

Não pretendo perder minha essência jamais, mas o amadurecimento e as experiências diversas me fazem ser mais observadora, mais reservada, mais silenciosa e principalmente mais cuidadosa. Mas isso não significa que não serei usada pela minha utilidade, principalmente porque está muito difícil separar o gostar do “ser útil”. Parece que todas as relações têm como base a utilidade de uns para os outros: seja por essa pessoa ter os melhores contatos profissionais, ou por ter uma casa legal, que você pode passar um fim de semana, ou apenas para te dizer que te ama, te elogiar ou fazer você se sentir melhor.

Então, eu sempre me pergunto: “existem ainda de fato relações genuínas sem qualquer interesse?” Você se interessa por alguém sem qualquer utilidade?! I dont think so… Infelizmente, ou felizmente, as relações são trocas!

Mas excesso ou ausência de interesse na sua inutilidade pode e será útil para você diferenciar àqueles que lhe acompanharão ao longo de sua vida. E são essas pessoas que você vai querer ao seu lado até fim de sua vida.

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Ser Pãe…

SCRAPBOOK
MAIO 08.2016

Sabe quando você é pequena e tem aqueles sonhos que vai crescer, formar uma família e ser feliz para sempre?! Bom nem sempre os sonhos acontecem como imaginamos…

Nunca pensei que casaria para me separar um dia. Fiz de tudo ao meu alcance para evitar o inevitável, mas a separação aconteceu e lá estava eu, solteira, depois de 12 anos com meu parceiro. E ainda com dois filhos a tiracolo.

Preciso admitir que ser solteira com dois filhos me apavorou no começo. Como eu conseguiria cuidar sozinha de duas crianças?! Será que, com dois filhos, algum cara se interessaria por mim? Como iria trabalhar para sustentá-los? Eu me fiz milhões de questionamentos pós-separação.

Minha autoestima estava mais para baixa estima. Eu estava gordinha, com coração partido e a um pé da depressão. O que me fez levantar?! Minha família!

Que coisa fantástica foi ter uma grande mãe, que não me permitiu lamentar pela minha vida e me fez levantar a cabeça e lutar pelos meus bens mais preciosos: meus filhos.

Senti-me perdida por um bom tempo, sem chão. Porém, de fato, eu não tinha muito tempo para chorar, pois era mãe de um bebê de apenas cinco meses e de uma menininha de três anos. As noites perdidas eram mais longas que antes. Não que antes eu tivesse ajuda do meu parceiro, porque eu nunca a tive. Mas as noites eram mais longas porque eu não tinha mais uma família e isso me corroía por dentro. Meu sonho tinha sido destruído. Meu coração estava em migalhas e eu me sentia perdida.

O primeiro ano de separação foi um ano de conflitos. Eu me culpava de ter escolhido o homem errado para ser o pai dos meus filhos. Eu estava amargamente arrependida por ter largado a minha vida profissional na Europa por amor. Passei por muitos momentos de sufoco e cansaço e, sinceramente, não achei que fosse superar toda a minha dor e angústia.

Eu não nasci para ser mãe! Eu gritava nos momentos de desespero. Não sabia mais lidar com as constantes trocas de babás ineficazes, as infinitas noites perdidas, o desinteresse do pai pelo bem-estar dos seus próprios filhos, o cansaço, o stress do trabalho. Era demais para mim…

Mas eu tive que levantar e seguir a diante. Houve um momento que detestei ser mãe dos filhos dele e que queria voltar no tempo e mudar tudo, mas foram as minhas escolhas e eu as tive que encarar.

Iniciei fortificando minha autoestima. Voltei a malhar, comecei uma reeducação alimentar séria, foquei em mudanças no trabalho para ter mais tempo para meus filhos e finalmente a transformação na minha vida começou a acontecer.

Passei um ano cuidando de mim e de meus filhos. Descobri que eu tinha uma força que desconhecia. Eu me fortifiquei para ser a “pãe” que meus filhos precisavam.

Criar e educar duas crianças sozinhas são um grande desafio, e sei que não sou a única mulher do mundo que passa por isso. Muitas mulheres passam por isso e admiro cada uma delas.

Muitos homens, depois que se separam, esquecem seus filhos. Na maioria dos casos de separação, a mãe fica com boa parte das responsabilidades, a gente sabe disso. Claro que existem exceções – pais que fazem questão de participar da educação e da criação de seus filhos pessoalmente e financeiramente, sem fingir ser apenas bons pais nas redes sociais ou na frente dos amigos.

No meu caso, eu me vi responsável praticamente sozinha pelo sustento e pela criação dos meus filhos. Isso foi meio desesperador no inicio e confesso que ainda me dá um frio na barriga pensar que duas vidas dependem só de mim.

Conciliar o trabalho, que absorvia muito do meu tempo, com a criação de duas crianças foi muito difícil no começo. Não que seja fácil agora, mas a experiência foi suavizando as circunstâncias atenuantes. Eu perdia muitas noites trocando fraldas, dando leite às crianças, sem contar com as inúmeras viroses. Era e é uma loucura quando eles adoecem. Um fica doente e outro logo em seguida. Isso afeta muito nossa vida profissional, pois a agenda é mudada constantemente, o que para uma profissional liberal é muito ruim. Não é só a constante mudança na agenda profissional que interfere no seu progresso financeiro, mas principalmente a exaustão física e mental, que acaba diminuindo o nosso rendimento e concentração.

Bom, eu tive que aprender a driblar o cansaço e focar no trabalho, pois as contas chegavam todo mês e o custo de dois filhos é alto.

Eu acho que uma das coisas mais difíceis foi ter a casa cheia de estranhos. Sei lá, passei dez anos fora do Brasil, fazia tudo sozinha e de repente tive que me habituar com esse novo membro da família chamado: babá. Para ser bem sincera, acho que nunca vou me acostumar com as babás e não vejo a hora das crianças crescerem e não precisarem mais delas. Até lá, Deus me ajude e me dê paciência!!

E cá estamos nós, quase três anos após a minha separação. Continuo perdendo noites, não viajo como gostaria de viajar, meu tempo livre é divido entre ser pãe, trabalhar e fazer as coisas que gosto. Estou em fase de novos projetos, e esse site era um deles.

Se me arrependo da separação?! Nem por um minuto. Foi a melhor coisa que eu poderia ter feito por mim e pelos meus filhos. Eu nem lembro a última vez que estive tão bem comigo mesma como estou agora.

Continuo solteira por opção. No momento, não tenho muito tempo e espaço para um relacionamento. E também essas coisas acontecem de repente, quando menos esperamos. Curti muito a vida por um ano (depois daquele ano em que estive mais introspectiva), tirei um ano para ser feliz, sem me esquecer de todas as minhas responsabilidades. Fiz novos amigos, já que depois da separação acontece um afastamento natural dos seus amigos casados. Conheci muitas mulheres como eu, mães separadas e formamos um novo grupo de mulheres livres e felizes, mas com suas responsabilidades de mães.

Nunca sonhei em me casar de véu e grinalda e acho muito difícil começar a sonhar com isso agora. Namorar é ótimo, cada um em sua casa. Eu sou casada comigo e com meus filhos e está bom demais.

Meus filhos estão crescendo, tento ocupar os dias deles com a escola e atividades extracurriculares, como esportes. Diga-se de passagem, tem sido muito melhor do que deixá-los passar seu tempo livre grudados numa televisão.

Como Lily já tem quase seis anos, temos sempre uma tarde por semana para nós duas, então faço tudo o que ela quer nesse dia.

Ambos adoram desenhar como eu, então, vira e mexe e estamos todos sujos de tinta nos divertindo. Sempre encontro um jeito de me divertir com eles.

Eu não sei se sou a melhor mãe do mundo, mas eu faço tudo o que posso por eles. Ninguém nasce preparado para ser mãe e ninguém me avisou que ia ser tão difícil. Definitivamente ser mãe é padecer no paraíso e sei que esse “trabalho” nunca terá um fim. Aí você me pergunta: “você gosta de ser mãe?”.

Eu não sei se gosto de ser pãe, mas meus filhos são tudo pra mim. Passo a semana exausta, esperando o meu fim de semana de descanso e me pego chorando quando acordo num domingo em que eles não estão do meu lado. Todo cansaço e estresse que passo os criando são recompensados quando eles sorriem para mim e me chamam de mãe. Sinto um amor tão grande que não cabe em mim, daria minha vida por eles… acho que isso é ser mãe!!

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