Descobrindo os temperos e sabores árabes

GASTRONOMIA
Maio 08.2017

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_3cb9Temperos árabes – Foto: Acervo Style Guide

O vocabulário da culinária árabe chegou ao Brasil com os imigrantes sírios e libaneses, no final do século 19. Mascates e agricultores, que se fixaram aqui em meio à ascensão do café, introduziram entre nós quibes, esfihas e coalhadas, além de temperos de perfume exótico. Alguns deles, como a pimenta síria e o zaatar, são, na verdade, compostos de especiarias que variam de receita conforme a casa. Parte dos ingredientes que lhes servem de base foi trazida de longe pelos árabes, tradicionais comerciantes de especiarias. Como a pimenta-da-jamaica, que vem das Antilhas e América Central, e o almíscar, originário da China. O sumagre foi descoberto pelos povos mediterrâneos e levado por mercadores turcos a Veneza, de onde espalhou-se pela Europa.

Veja quais são os temperos que dão graça à cozinha árabe:

Melaço de romã: No Líbano, substitui o açúcar no preparo de doces. Mas também tempera a salada fatouch, que leva pão sírio, tomate, pepino e hortelã, ou legumes cozidos, como abobrinha e berinjela. Recomenda-se utilizá-lo em lugar do vinagre.

Pimenta síria: Também chamada de bahar, é uma mistura de pimenta-do-reino, pimenta-da-jamaica, canela, noz-moscada e cravo. Tudo é torrado e moído junto e transforma-se num pó perfumado, de sabor pungente. Na culinária árabe, é utilizada no preparo de quibe assado e esfihas. Adotada por outras cozinhas, tempera patês, terrines, embutidos, biscoitos e bolos de especiarias.

Tahine: Pasta feita com gergelim descascado, torrado e triturado. O óleo da semente garante sua textura sedosa. É usado no preparo do homus, do babaganuj e de sobremesas como o halawe.

Zaatar: Ligeiramente ácida e muito aromática, essa mistura leva gergelim e sumagre, além do tomilho selvagem que lhe dá nome. O zaatar vai bem em esfihas e pães.

Sumagre: Moído, o frutinho vermelho de uma planta arbustiva ornamental (Rhus coriaria), comum no Oriente Médio, entra em marinadas, no tempero de saladas (fatouch), no kebab (espetinho de carne) e no pilaf (arroz com especiarias).

Almíscar: Secretado pelas glândulas odoríferas do cervo almiscareiro, era precioso na Antiguidade. Hoje, é obtido de plantas com aroma semelhante. É obrigatório no malabie (pudim de leite e água de flor de laranjeira).

Mahlab: Grão encontrado no interior da semente da cereja-brava, é usado socado no preparo de doces.

temperosTemperos árabes – Foto: Acervo Style Guide

Saiba um pouco sobre os temperos básicos usados nos pratos tipicos árabes. A lista de ingredientes usados na cozinha árabe é bastante longa, por isso somente os principais foram relacionados.

Sobre a grafia dos nomes, adotei o critério de expressá-los da maneira como são mais conhecidas, seja nas receitas ou nos empórios. Foi usado primeiro o seu nome em português e em seguida a sua grafia em árabe. Alguns são conhecidos somente pelo seu nome árabe.

Todos os produtos aqui relacionados são encontrados em casas especializadas ou em empórios árabes.

Uma última recomendação: os árabes usam os temperos com bastante moderação. Ele serve para perfumar ou condimentar o prato sem fazer desaparecer o que para eles é o principal, o sabor dos alimentos.

Água de rosas e água de flor de laranjeiras – mai ward e mai zahr

São duas essências tipicamente orientais e devem ser usadas somente para perfumar os pratos. Usadas normalmente em caldas e doces, podem ser também adicionadas em alguns pratos salgados, como tripa cheia, carneiro recheado e outros pratos recheados que levam manteiga. A água de rosas é também utilizada como toner para o rosto e para limpar as mãos após as refeições.

Anis – yansun

No Brasil o anis é muitas vezes confundido com a erva-doce, que é uma erva diferente. O anis é usado na fabricação do arak, um destilado de uvas de alto teor alcoólico. Na culinária é usado somente na elaboração de alguns doces e em pastelaria.

Amêndoas e nozes – lauz e jauz

As amêndoas e nozes sempre fizeram parte da tradição culinária do Oriente Médio seja em pratos salgados ou doces. Poucos são os recheios de doces que não levam algum tipo de amêndoa e nos pratos salgados são usados quando se quer dar um toque mais saboroso e refinado aos pratos .

Canela – kirfy

Das centenas de variedades de canela conhecidas somente duas são usadas, a canela do Ceilão ou canela verdadeira, com aroma e sabor delicados, e a canela da China, mais forte e picante. Ambas porém tem o mesmo uso. Os árabes as usam indistintamente em pratos doces e salgados. Deve ser usada com moderação para que o seu aroma não se sobreponha ao dos outros ingredientes.

Cardamomo – habt el hein

Semente pouco conhecida na culinária brasileira, é importantíssima na cozinha oriental, devido ao seu delicado aroma, principalmente na Índia, de onde é originária. Entre os árabes o maior consumidor é a Arábia Saudita, onde é usada no tempero de diversos pratos salgados. No Líbano é famoso o café árabe aromatizado com cardamomo.

Cominho – kummun

Originária do Egito e Etiópia é uma erva de sementes aromáticas que lembra o da pimenta misturada com anis. Muito usado na África e Europa no tempero de peixes, feijão, grão-de-bico, carnes e molhos, é pouco usado na culinária libanesa.

Uma segunda qualidade de cominho, chamado de cominho-armênio, cominho-romano, cominho-dos-prados ou alcarávia, tem além das sementes, as folhas e as raízes comestíveis, sendo esta última uma delicadeza gastronômica.

Cravo-da-índia – kabsh kurnful

Uma das mais antigas especiarias da culinária árabe, é bastante usado em doces. Nos pratos salgados é comum usá-lo moído junto com a canela.

Erva-doce (funcho) – chãmró

Da mesma família que o anis, tem o mesmo uso que este, porém não é usado no arak.

Fava-full

Originária da bacia do Mediterrâneo, o seu uso na culinária oriental remonta à pré-história. E é essencial em pratos de origem remota à pré-história. E é essencial em pratos de origem egípcia como full-mdamass ou falafel.

A fava, também chamada fava italiana, fava comum ou feijão-fava não deve ser confundida com a fava cultivada no nordeste, conhecida como fava-belém ou feijão-de-lima.

É uma leguminosa de inverno e pode ser consumida verde ou seca.

A fava verde, ainda pouco cultivada no Brasil, pode ser encontrada de agosto a novembro. É a grande paixão dos árabes.

Gergelim – samsum

Importantíssimo na culinária oriental, principalmente na Índia, onde é considerado quase sagrado. Tem numerosos usos na culinária árabe, além do uso em biscoitos, pães e doces. Depois de torrado e moído, é transformado em pasta (tahine) que entra na preparação de inúmeros pratos.

Hortelã – naaná

Originária da bacia do Mediterrâneo e Ásia ocidental, é citada na mitologia grega e tem uso antiqüíssimo na culinária. É indispensável no tabule e inúmeros outros pratos. Usá-la ou não misturada à massa do quibe é uma das grandes polêmicas da gastronomia árabe. Uns dizem que misturada ao quibe, este perde o seu sabor autêntico. Outros, ao contrário, dizem que seu sabor fica mais rico. De qualquer maneira, a palavra final é sempre do cozinheiro.

Malva-rosa ou malva-cheirosa – aatar

Usada da mesma maneira que a água de rosas: em pratos salgados recheados, caldas e doces.

Manteiga derretida – samneh

Esta é uma maneira antiga de conservação da manteiga. Além disso é mais saborosa que a manteiga comum. Para prepará-la use manteiga com ou sem sal. Coloque-a em uma panela e leve ao fogo até levantar fervura. Deixe ferver até a espuma desaparecer e a manteiga se tornar transparente. Desligue, espere esfriar um pouco e coe-a com um pano. Guarde-a em vidros fechados fora da geladeira. Pode ser guardada durante muitos meses sem se tornar rançosa.

Mahleb

Pequena semente, parecida com um grão de trigo, encontrada somente em empórios árabes. Deve ser triturada e transformada em pó; é usada somente para aromatizar as massas, como caak, pães, esfihas etc. Seu poder aromatizante é muito forte por isso deve ser usada com extrema moderação: 8 ou 10 grãos para 1 kg de farinha.

Marcuch ou mardacuch

Erva com folhas pequenas muito semelhante à manjerona. Seu uso é semelhante à malva.

Mech

Pequeno feijão usado somente para fazer sopa.

Miski

É uma resina vegetal geralmente usada em doces. É encontrada na forma de pequenas pedras transparentes. Mascar miski é um costume árabe antigo.

Molho de romã – homed remãn

Este condimento é na verdade um tempero preparado com o caldo da romã. Bastante saboroso e muito valorizado na preparação de inúmeros pratos, pode ser usado como substituto do limão. Bastante apreciado misturado com alho e azeite e consumido com pão.

Pimenta Síria – bahar halu

A especiaria mais usada na cozinha libanesa. O que chamamos de pimenta Síria é na realidade a pimenta-da-jamaica moída. Ela tem o aroma de 4 especiarias misturadas: canela, noz-moscada, cravo-da-índia e pimenta-do-reino (por isso, é conhecida na França como “quatre épices”).

A pimenta-da-jamaica pode ainda ser combinada com canela e noz-moscada para torná-la mais rica e perfumada.

Pistache – Fastu a halab

Semente originária de regiões desérticas, é mais conhecida como aperitivo. Porém, pode participar da culinária, substituindo a amêndoa quando se quer dar um toque mais sofisticado aos pratos.

Salsinha – ba’dounis

Junto com a hortelã, é a erva mais usada na cozinha árabe. É imprescindível no tabule, no molho taratur, recheios, etc.

Samé

É a semente triturada da flor do sumagreiro, planta originária da Pérsia. Pode ser usada como substituto do limão, porém seu uso mais comum é no tempero do zaatar.

Snobar

Este é o ingrediente mais sofisticado da culinária árabe. Seja pelo seu preço seja pelo seu sabor inigualável, esta semente, originária de uma espécie de pinheiro, comum nas montanhas do Líbano, é usada em recheios, molhos, etc.

Trigo – burghul

O trigo quando para uso na culinária árabe, tem uma preparação requintada.

Após a colheita, é cozido e seco novamente.

As receitas especificam qual o tipo a ser usado. É encontrado no comércio sob três formas:

Trigo inteiro: usado em sopas ( por ser um cereal de difícil cozimento, antes de usá-lo, deixe-o sempre de molho na véspera).

Trigo grosso: usado como substituto do arroz

Trigo fino: usado para o quibe, tabule etc.

Zaatar

Originária da bacia do Mediterrâneo, esta erva é conhecida principalmente como tempero do arich. No entanto o seu uso é mais amplo, principalmente o zaatar fresco, que é perfeitamente cultivável no Brasil.

Zauba

Esta erva saborosa, também originária da bacia do Mediterrâneo, é normalmente consumida em saladas e tem o mesmo uso que o zaatar. O zauba, que é o orégano, não deve ser confundido com a manjerona que é uma erva distinta, e usada somente para molhos.

Fontes:

http://www.jaber.com.br/conheca-a-lista-de-temperos-arabes/

http://revistacasaejardim.globo.com/Casa-e-Comida/Reportagens/Comida/noticia/2016/10/mil-e-um-temperos-saiba-mais-sobre-os-condimentos-arabes.html

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Omã – Muscat – Uma jornada inesquecível! – Parte 1

Viagem
Maio 08.2017

 

 

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_3d76Mutrah Souq – Muscat – Foto: Arcevo Style Guide

 

Essa grande jornada começou sem prévios planejamentos. Tinha acabado de entregar dois projetos grandes e estava num dia de descanso quando recebi uma ligação de minha querida amiga Lubna me falando da Conferência da Condé Nast em Muscat. E foi tudo muito rápido. Em uma semana veio o convite da Condé Nast, depois o patrocínio para a viagem a Oman. Eu simplesmente não acreditava que tudo aquilo estava acontecendo comigo!

Me deu um frio na barriga por fazer uma viagem para tão longe. Depois que virei mãe fiquei meio medrosa de fazer viagens longas e de ficar mais de uma semana longe dos meus pequenos, mas era uma grande oportunidade!

O Style Guide seria o único meio de comunicação do Brasil cobrindo uma das conferências mais importantes de moda do mundo e ainda teríamos a oportunidade de mostrar um dos países mais lindos do mundo e tão pouco explorados por brasileiros.

Sem contar que sempre tive uma fascinação pela cultura árabe e tinha muito curiosidade de entender o porquê.

Acho que umas das minhas primeiras dúvidas foi o que levar na mala para um país no Oriente Médio, e estou tem um post especial sobre isso (Aqui) para quando você pensar em fazer uma viagem similar. Eu não tive muito tempo pra pensar, porque como já falei foi tudo muito rápido e eu meio que overpacked, mas o post que estou fazendo vai te ajudar a não cometer o mesmo erro! Fiquem ligados!

Uma coisa importante vocês precisam saber dejá, em Oman segue-se à risca alguns costumes religiosos: as mulheres  não devem usar saias curtas nem blusas decotadas em público. Biquínis, só nos hotéis. E os homens devem usar bermudas tanto na praia como na piscina.

A viagem pela Qatar foi incrível e conto tudo no primeiro post que fiz sobre a viajem (leia aqui).

Chego em Muscat as três da manhã, depois de quase 24 horas viajando e me senti muito especial de ter minha querida amiga Lubna me esperando no aeroporto. Lubna e eu somos amigas há 15 anos. Estudamos moda juntas em Firenze e ela já esteve aqui no Brasil e amou! Ela sempre havia me convidado para conhecer Oman, mas tanta coisa aconteceu na minha vida que não tive a chance. Mas é isso, tudo acontece na hora certa!

Sete horas de diferença no fuso, não tem como mexer com nosso organismo. Passei um dia descansando e começamos então com uma programação intensa que só parou no dia que voltei.

bandeiraomanBandeira de Omã

 

Sobre Omã…

Omã (em árabe: عمان, lit. ‘ʻUmān‘), ou, mais raramente, Omão, oficialmente Sultanato de Omã (em árabe: سلطانة عمان), é um país árabe na costa sudeste da Península Arábica. Com uma posição de importância estratégica na foz do Golfo Pérsico, o país faz fronteira com os Emirados Árabes Unidos a noroeste, Arábia Saudita a oeste, e Iémen ao sul e sudoeste, e compartilha fronteiras marítimas com o Irão e Paquistão. A costa é formada pelo Mar da Arábia, no sudeste, e pelo Golfo de Omã no nordeste. Os enclaves de Madha e Musandam estão rodeados pelos Emirados Árabes em suas fronteiras terrestres, com o Estreito de Ormuz (que partilha com o Irão) e o Golfo de Omã formando os limites costeiros de Musandam.

A partir do final do século XVII, o Sultanato de Omã foi um poderoso império, competindo com Portugal e Grã-Bretanha pela influência no Golfo Pérsico e no Oceano Índico. Em seu auge, no século XIX, a influência e controle de Omã se estendia através do Estreito de Ormuz aos atuais Irão e Paquistão, e até o sul de Zanzibar (hoje parte da Tanzânia, também sua antiga capital). Como o seu poder declinou no século XX, o sultanato ficou sob a influência do Reino Unido. Historicamente, Mascate foi o principal porto comercial da região do Golfo Pérsico. Mascate também esteve entre os portos comerciais mais importantes do Oceano Índico. A religião oficial de Omã é o Islã.

Omã é uma monarquia absoluta. O Sultão Qaboos bin Said Al Said têm sido o líder hereditário do país desde 1970. É o atual governante mais antigo no Oriente Médio, e o sétimo monarca cujo reinado é o mais longo do mundo.

Omã possui modestas reservas de petróleo, ficando em 25º a nível mundial. No entanto, em 2010, o PNUD classificou Omã como a nação mais aprimorada no mundo em termos de desenvolvimento durante os últimos 40 anos. Uma parcela significativa de sua economia vem do turismo e do comércio de peixes, e de certos produtos agrícolas. Isso o diferencia de economias exclusivamente dependentes do petróleo, como seus vizinhos. Omã é classificado como uma economia de alta renda e ocupa a posição 74º de países mais pacíficos do mundo, de acordo com o Índice Global da Paz.

De volta a minha viagem….

Eu nao via a hora de começar a explorar Muscat e a minha primeira parada foi conhecer os perfumes e aromas das especiarias árabes. A culinária árabe é uma das minhas favoritas. Alguns dos temperos mais conhecidos são a pimenta síria e o zaatar. Tem um post mais completo sobre os condimentos e seus significados na nossa página de gastronomia (leia aqui).

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_3cb9Temperos Árabes – Foto: Arcevo Style Guide

 

Os cheiros das especiarias árabes me fascinam tanto quanto a própria cultura. Adorava quando a mãe de Farah (uma grande amiga da Jordânia) vinha nos visitar na Itália e cozinhava suas especialidades árabes para nós! Eu esperava ansiosamente por esse momento!

Como sempre tive muitos amigos árabes tive a oportunidade de ter contato não só com a cultura, mas com a culinária. E no Brasil a culinária árabe é muito conhecida, destaque para o nosso Kibe abrasileirado que amo mais que feijão!

Vale lembrar que a maior colônia libanesa fora do Líbano fica em São Paulo! A culinária libanesa é a culinária árabe mais conhecida e mais difundida pelo mundo! Até mesmo pelos árabes de outros países além do Líbano, claro!

Eu fiquei enfeitiçada por aquele perfume de condimentos. Queria ter trazido tudo para o Brasil, o que não aconteceu, mas pude desfrutar do melhor da culinária árabe durante minha estadia. E achei melhor fazer vários posts sobre esses sabores e locais que visitei e que vocês precisam conhecer em Omã, pra nossas matérias não ficarem tão longas e vocês terem a oportunidade de conhecer melhor cada um desses lugares especiais!

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_3cf9Paris Gallery – Foto: Arcevo Style Guide

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Fonte do Paris Gallery – Foto: Arcevo Style Guide

 

Nesse mesmo dia Lubna me levou para dar uma volta pela cidade. Fomos ao Paris Gallery em lojas especializadas em artefatos Omani. Um dos objetos mais interessantes são os o assa (bengala ou cajado usado unicamente em ocasiões formais) e o khanjar. O khanjar é uma adaga curva cerimonial, vestida na cintura durante ocasiões formais, e descrita como um símbolo importante da elegância masculina.

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_3cc0Omani Handcrafts – loja de artefatos omani no Paris Gallery, vale a visita! – Foto: Arcevo Style Guide

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_4056Khanjar – Foto: Arcevo Style Guide

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_3cc1 O Khanjar no cinturão tradicional – Foto: Arcevo Style Guide

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_3cc2Espadas Tradicionais Omani – Foto: Arcevo Style Guide

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_3cc4Pulseiras tradicionais Omani – Foto: Arcevo Style Guide

Outras peças bem características Omani são as pulseirinhas que levam spikes no seu entorno. Elas são tradicionalmente em prata, mas são encontradas em ouro também. As chaleiras para o café árabe são maravilhosas e muito tradicionais nas casas Omani. Deve-se servir e segurar o café árabe com a mão direita para boa sorte, segunda a tradição!

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Eu segurando a chaleira tradicional de café árabe – Foto: Arcevo Style Guide

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Chaleira tradicional de café árabe, vasos e perfumes Omani – Foto: Arcevo Style Guide

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A tradicional foto do Sultão que os Omani preservam tradicionalmente em suas casas e é motivo de orgulho pra eles – Foto: Arcevo Style Guide

 

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_3cddTalheres e porta guardanapos tradicionais de Omã – Foto: Arcevo Style Guide

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_3cdfIncensário – Foto: Arcevo Style Guide

 

Os incensários são utilizados quase que diariamente pelos Omani. As mulheres usam os incensários para se perfumar antes de sair de casa colocando-os por debaixo de suas Abayas e ainda tem o costume de incensar a casa não apenas pelo perfume mas por acreditarem que os incensos são protetores!

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Sandálias tradicionais usadas pelos homens de Omã – Foto: Arcevo Style Guide

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_3d02Tradicional joalheria Omani, a Mouawad – Foto: Arcevo Style Guide

Nesse mesmo passeio vimos as sandálias tradicionais usadas pelos homens e visitamos a mais tradicional joalheria de Omã, a Mouawad.

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_3d06Royal Opera House de Muscat – Foto: Arcevo Style Guide

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_3cb0Eu e Lubna no Royal Opera House de Muscat – Foto: Arcevo Style Guide

O que mais me impressionou nesse passeio foi a beleza estonteante do Royal Opera House de Muscat que mantém a tradição de grandes casas de Óperas onde seu vestido de gala e black-tie são vestimentas obrigatórias em noites de apresentação. Pra fechar o dia tomamos um café no Parisiense Fauchon na praça do Royal Opera House, must-go total em Muscat!

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_3cb1Fachada do Fauchon Muscat – Foto: Arcevo Style Guide

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_3d0dTomando um café com Lubna no Fauchon Muscat – Foto: Arcevo Style Guide

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_3d0aCamarões com abacate e tabule verde do Fauchon Muscat – Foto: Arcevo Style Guide

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_3d71Fachada do Mutrah Souq – Muscat – Foto: Arcevo Style Guide

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_3dc4Entrada do Mutrah Souq – Muscat – Foto: Arcevo Style Guide

 

No dia seguinte fomos ao Mutrah Souq. O Mutrah Souq é um dos mercados mais antigos do mundo árabe. Durante séculos, serviu como um lugar para o comércio de mercadorias que passavam pelo porto de Muscat, vindas da Índia, China, Europa e outras partes do Oriente Médio. Hoje, o Souk ainda é um mercado movimentado devido ao comércio de produtos locais, como frutas, legumes, ervas e especiarias, além de têxteis tradicionais, roupas, jóias, incensos, cachimbos, cerâmica e artesanato. Vale explorar as vielas sinuosas e seguir as doces fragrâncias dos extratos de perfume, jasmim fresco e especiarias.

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_3db3 Lamparinas e artesanato Omani – Mutrah Souq – Muscat – Foto: Arcevo Style Guide

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_3db0 Sandálias e sapatinhos bordados – Mutrah Souq – Muscat – Foto: Arcevo Style Guide

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_3dad Artesanato local – Mutrah Souq – Muscat – Foto: Arcevo Style Guide

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_3daa Incensários e incensos – Mutrah Souq – Muscat – Foto: Arcevo Style Guide

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_3da4 Lâmpadas de Aladin – Artesanato local – Mutrah Souq – Muscat – Foto: Arcevo Style Guide

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_3da3Artesanato local – Mutrah Souq – Muscat – Foto: Arcevo Style Guide

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_3dccLojas de ouro, muito tradicionais no Souq – Mutrah Souq – Muscat – Foto: Arcevo Style Guide

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_3dcfO ouro tem bom preço no Souq! – Mutrah Souq – Muscat – Foto: Arcevo Style Guide

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_3dc2Tecidos bordados – Mutrah Souq – Muscat – Foto: Arcevo Style Guide

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_3ddcPassamaneria tradiconal omani – Mutrah Souq – Muscat – Foto: Arcevo Style Guide

O Souk é de enloquecer! Dá vontade de levar quase tudo pra casa! Mas o mais legal mesmo é curtir e admirar aquele local, sentir o cheio de incenso e absorver um pouco da cultura Omani.

Ali de frente ao Mutrah Souk, fica a Marina de Muscat. E que maravilhosa que é a marina de Muscat!!! Do meio das montanhas rochosas surgem oásis cheios de coqueiros e parques verdes. Na marina onde antes se faziam trocas mercantis importantes hoje o navio mais importante é o super Yatch do Sultão, deixado ali para ser observado. E lá do alto um observatório com arquitetura típica árabe é iluminado de verde para deixar a paisagem ainda mais rica de detalhes!

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_3d83Paisagem típica de Omã: Montanhas Rochosas e árvores de Tâmaras – Foto: Arcevo Style Guide

 

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_3d8aObservatório da Marina de Muscat – Foto: Arcevo Style Guide

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Marina a frente do Souq – Foto: Arcevo Style Guide

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_3d92O super Yatch do Sultão- Foto: Arcevo Style Guide

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_3d7bVista da Marina e do Observatório de Muscat a noite- Foto: Arcevo Style Guide

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_3d94Pôr do Sol de frente ao Souq – Foto: Arcevo Style Guide

UNADJUSTEDNONRAW_thumb_3d8fO formato das lamparinas tradicionais em Muscat- Foto: Arcevo Style Guide

 

Essa é apenas a primeira parte dessa viagem. Tem muito mais pra mostrar pra vocês!

A próxima matéria tem o meus dois lugares favoritos em Muscat, e acreditem são dois dos locais mais surreais que já estive na vida! Leia a segunda máteria da viagem aqui!

Não deixem de conferir as próximas matérias dessa viagem espetacular a Omã!

Saiba mais sobre os temperos árabes aqui!

Saiba mais sobre as vestimentas árabes aqui!

Beijin

Fontes: https://pt.wikipedia.org/wiki/Omã

 

 

 

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